terça-feira, 28 de junho de 2011

Cavalo de João Moura Jr. morreu em plena arena nas festas Sanjoaninas 2011 nos Açores

Aconteceu durante as festas Sanjoaninas, em Angra do Heroísmo. Um cavalo de João Moura Jr. teve um ataque cardíaco fulminante e o cavaleiro tentou reanimá-lo em plena arena. Veja o vídeo em baixo

A atuação de João Moura Jr. nas festas Sanjoaninas 2011 , nos Açores, ficou marcada pelo falecimento de um dos seus cavalos, vítima de um ataque cardíaco. O cavaleiro ainda tentou reanimar o animal em plena arena, mas "Belmontim" acabou por morrer.

De acordo com o site de João Moura Júnior, o cavalo sofreu uma paragem cardíaca fulminante. "Todos os esforços foram efetuados para tentar reanimar o 'Belmontim' mas não era esse o seu destino e desta forma triste deixa saudade um companheiro de muitos e muitos triunfos por essas praças do mundo", lê-se na página do cavaleiro.




in Expresso online, 27-6-2011

domingo, 26 de junho de 2011

Benavente: Mulheres que pegam Toiros

O machismo de muitos homens e as críticas por parte dos grupos de forcados masculinos são dois adversários difíceis para o Grupo de Forcados Femininos de Benavente, o primeiro composto por mulheres em todo o país.




"Nem todos reconhecem o nosso trabalho", refere Susana Frieza, 16 anos, cabo do grupo e impulsionadora do projecto que nasceu há cerca de três anos em Benavente. As principais críticas, dizem, têm surgido por parte do sexo masculino: "Os homens dizem que o nosso lugar é em casa, a lavar a loiça e a coser meias". "Os homens dizem que não é para nós, mas não ligamos", afiança Sara Rodrigues, 24 anos, outro elemento do grupo. Trajada a rigor, Susana Frieza prefere valorizar os "muitos aplausos" do público. Já "os comentários maus dão-nos força para continuar", acrescenta.


João Lima, presidente da direcção do Grupo de Forcados, que integra o sector feminino e o masculino, refere que "há uma altura em que os homens perguntam o que elas estão ali a fazer, mas depois as coisas começam a correr bem". "Para mim, as mulheres têm tanto direito como têm os homens e enquanto cá estiver vou fazer o possível para que se mantenham", assegura o dirigente, entusiasmado com o projecto.




O presidente da direcção explica que as temporadas têm corrido dentro da normalidade e "já há quem peça especificamente a participação do grupo feminino, que está sempre disposto a actuar". Nélia Pereira, 27 anos, outro dos elementos, garante que a ideia é "para continuar". Até porque "temos bastante orgulho em ser o único grupo feminino no país e no mundo e só queremos continuar a dar mais e mais". O grupo tem agora como objectivo participar fora do país. "Queremos continuar a mostrar aquilo que sabemos fazer", conclui Susana Frieza.



Texto in DN online, 26-6-2011
Imagens in Google

sábado, 4 de junho de 2011

Petição "Em Defesa da Festa Brava" já tem 100 mil assinaturas

A petição "Em Defesa da Festa Brava" já recolheu mais de 100 mil assinaturas, na Internet e em papel, prova de que há muitos portugueses que reconhecem os valores da tauromaquia, defendeu a Federação das Associações Taurinas.



 "Isto mostra que os portugueses valorizam as suas tradições, reconhecem a força da Festa Brava e a importância da tauromaquia", afirmou à agência Lusa o secretário-geral da Prótoiro - Federação Nacional das Associações Taurinas, Diogo Monteiro. Segundo o responsável, na Internet a petição já conseguiu 17.200 assinaturas, que se juntam às mais de 83 mil assinaturas já recolhidas em papel por diversos grupos que defendem as touradas.

"Foi um movimento espontâneo de pessoas aficionadas de todo o país que se organizaram e recolheram várias assinaturas e provaram que temos muitos apoiantes", explicou Diogo Monteiro.

Da autoria do ex-inspetor da Polícia Judiciária (PJ) e actual presidente da Câmara Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores, a petição pretende ser um "apelo à liberdade".

Em declarações à Lusa na sexta-feira, o autarca esclareceu que a carta é um apelo à "defesa de valores essenciais como os direitos dos homens, os direitos da terra e os direitos dos animais e por uma compreensão tolerante desta relação, que é preciso seguramente vencer no século XXI".

"Temos que afirmar os direitos da terra, dos homens e dos animais como valores primordiais da nossa relação, mas sem crispações, sem deixarmos que este desafio que se nos coloca de defesa do planeta e da nossa vida coletiva seja motivo para que haja cortes na liberdade e na tolerância, que é o necessário para completar este desafio", concluiu.

Texto e imagem in DN online, 04-6-2011

Assine a petição aqui: